sábado, 19 de novembro de 2011

Cigana Sara



Esta cigana é de origem do Norte Europeu, era Moldovája, nascida na Moldóvia. Desde cedo mostrou sua importância de forma suave, os que a conheciam. Não mais se esqueciam dela, o poder da doçura conferia um grande numero de amigos. Sempre foi muito bem sucedida no que propunha fazer. Pensava sempre em vencer as dificuldades com vontade, superava os obstáculos e perseguições que apareciam. Isso a fez considerada, pois tinha também a mão do ouro, com incrível facilidade de imputar também aos outros esta boa energia.
Era uma médium muito forte e fazia a magia dos anjos da guarda. Tudo o que ela solicitasse a eles ela era atendida. Era bonita, esguia, dançava bem, com muita graciosidade e isso despertava inveja em algumas pessoas. Ainda jovem se apaixonou por um homem que também a amou com fervor. Só que ele era gadjò. Logo quando seus pais perceberam que ela estava perdidamente apaixonada, a fizeram selar daró, ou seja aceitar um cigano escolhido por eles. Logo o brilho que havia em Sara fenecia. Veio o casamento arranjado para logo, pois pensavam seus pais que aquilo logo passaria. Mas na cerimônia, todos viam atrás do seu riso, a falta de brilho, a tristeza dos seus olhos. Seu marido então que já começava a se apaixonar, se incomodava com aquele sentimento que Sara nutria por outro homem.
Fazia-lhe grosserias, batia em Sara, tratava-a como uma traidora. Ela calava a tudo. Nesta época a única alegria que Sara tinha era dançar, pois assim se conectava com seus anjos amigos, e fazia as magias que necessitava fazer. Em uma ocasião pediu que o gadjó não pensasse mais nela, já que havia casado, noutra que abrandasse o marido. Mais logo a maior magia se fez. Ela se descobriu grávida! Logo o marido começou a levantar suspeitas de sua fidelidade, o que doía nela, pois era inocente! Quando seu filho nasceu, ele a tirou dela logo após o desmame, para ser criado pela mãe dele. Sara desabou, sofreu, chorou, mas nada fez com que ele mudasse de idéia.
Pedia aos anjos todos os dias para que cuidassem bem de seu filho. E numa de suas orações, veio à aparição de um anjo dizendo que ia ajudar. Ela sorriu, seu coração encheu-se de alegria e esperança. Logo após este acontecimento, seu marido teve um problema de saúde muito sério vindo a falecer. Ela foi morar com a sogra e com o filho e se surpreendeu. Sua sogra disse a ela que também havia sido como ela, e que ela entendia e apoiava Sara. Mesmo se ela se envolvesse com o gadjó que em segredo amava, pois isso já havia acontecido a ela também. Mas o gadjó em virtude do medo que impunha-lhe pelo finado marido, não respondia aos seus apelos. Ela então se fechou para este homem. Mas não para o amor. Vivia feliz com seu filho e fazia inúmeras magias para auxiliar quem precisasse. O amor permanecia em sua vida.
O amor aos espíritos, aos anjos, a auxiliar quem sofresse por amor. Esta cigana hoje quando elege seus protegidos, devota amor a eles de forma muito carinhosa, faz com que sejam pessoas que tentem entender os problemas e as paixões das pessoas. É carinhosa e forte. Dança na energia dos anjos da guarda, espalhando bem estar a quem for afortunado de conviver com ela. Ela usa roupas leves, ama dançar e quando se movimenta, sente-se a energia de Sara no ar. Trabalha com orações, pétalas de flores, doces finos.
No astral ela é mestra em fazer com que os amores verdadeiros venham poder se realizar, realiza feitiços enquanto dança e harmoniza a aura das pessoas. Em sua dança consola os aflitos, as amigas, as mulheres e as mães. Seu ditado favorito é: Tudo passa, amanhã tudo pode ser esquecido.

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